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Tratamento preventivo em prol da saúde dos pets

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Os pets têm uma expectativa muito menor do que os humanos. A contagem da idade com o passar dos anos também muda bastante. E a diferença vai depender do porte do pet, se é de pequeno, médio ou grande. A contagem de idade do felino é parecida com a do cachorro. Ambos envelhecem mais rápido que o humano.

Um exemplo desta diferença de números é que no primeiro ano de vida de um pet de pequeno porte equivale a 15 anos. Já no segundo ano, o animal terá o equivalente a 24 anos. Diante disso, a expectativa de vida do pet de pequeno porte é de 16 anos, que nesta fase já será um animal idoso com 80 anos. Contudo, muitos cães e gatos ultrapassam esta estimativa. 

Com 16 anos de vida, na contagem humana, o animal de pequeno porte terá, em média, 80 anos. Já o pet de médio e grande porte terá 96 anos.

Muitos cuidados precisam ser prioritários já no início da vida do pet, eu sempre aconselho a fazer exames preventivos ao menos uma vez ao ano. O profissional vai poder avaliar as condições gerais de saúde e prescrever, se necessário, medicação. Outras indicações são a alimentação adequada e a castração.

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Eu costumo dizer que os pets têm uma alimentação muito mais balanceada que a dos humanos porque a ração apropriada terá todos os nutrientes essenciais para a saúde. Contudo, existe um mito que já vi muitas pessoas cometerem que é de dar ração de filhotes para animais adultos.

Esta atitude é um erro porque a alimentação para filhote contém muito mais proteína. Esta mesma ração para um animal adulto poderá acarretar disfunção renal e endócrinas. Então, a minha orientação é sempre priorizar a alimentação adequada para a idade do pet.

Outra orientação que prescrevo no consultório é quanto a importância da castração. Em caso de animal fêmea, o indicado é castrar entre os seis e oito meses de vida, período antes de iniciar o cio. Esta intervenção inibe em até 30% os casos de câncer de mama. Quanto mais tardia a castração, maior é a chance de desenvolver a doença. 

A prescrição de castração serve também para os animais macho, que vai inibir o aparecimento de doenças, entre eles, o câncer de próstata.

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Equidade e igualdade no transporte escolar rural

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Alan Porto

Ir para a escola fica mais confortável para mais de 53 mil estudantes da zona rural de 78 municípios de Mato Grosso. É que o Governo do Estado e a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) está entregando às prefeituras 270 novos ônibus escolares. Somados aos veículos já entregues por esta gestão, temos 896 unidades repassadas a 141 municípios.

O investimento já chegou a quase R$ 500 milhões e a meta é renovar 100% da frota até 2026.

A Seduc entende que transporte de estudantes, especialmente o de crianças, significa preocupação com a próxima geração. E o transporte escolar é uma das coisas mais importantes para o foco que temos na aprendizagem.

O transporte escolar, inclusive, é uma das políticas educacionais do Plano EducAção 10 Anos, que objetiva colocar a nossa rede estadual de ensino entre as 5 redes públicas mais bem avaliadas no país até 2032.

É uma política pública essencial para garantir igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, além de fortalecer a educação no campo.

Afinal, para que as crianças aprendam mais Matemática, mais Língua Portuguesa, entre outros conteúdos, é necessário oferecer a elas qualidade de vida no ambiente escolar, e isso começa no trajeto de casa até a escola com um transporte moderno, com acessibilidade e com segurança.

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O critério técnico foi fundamental na hora de tomar a decisão justa e eficiente para a distribuição desses veículos.

Com base nas informações disponibilizadas pelos municípios no Sistema Transcolar, como o total de estudantes que utilizam o transporte escolar rural e a capacidade de lotação transporte dos veículos com até 10 anos de uso por município, entre outros, ficou estabelecido prioridades aos que mais necessitavam de reforço nas frotas já existentes.

O Sistema Transcolar, ferramenta de gestão fornecida pela Fundação Christiano Ottoni e Universidade Federal de Minas Gerais, é o que há de mais moderno em termos de gerenciamento de frota.

Permite, além do cadastro de dados, a otimização de rotas, cálculo de custos, mais alternativas de visualização de dados, relatórios de viagens com a inclusão de custos por rota e viagem e georreferenciamento automático dos estudantes das escolas rurais da rede.

É preciso enaltecer a escolha criteriosa dos municípios que receberam os novos ônibus escolares, pois, isso demonstra um compromisso sério com a educação e com o bem-estar dos estudantes. Afinal, um transporte de qualidade é fundamental para garantir que as crianças e jovens consigam chegar à escola com pontualidade.

Além disso, a transparência na distribuição dos veículos é essencial para garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente e justa. A utilização de critérios técnicos e dados concretos para definir quais municípios seriam contemplados mostra um compromisso com a equidade e a igualdade de oportunidades na educação.

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É importante ressaltar, também, que o investimento em transporte escolar não se resume apenas à aquisição de veículos, mas também envolve a manutenção da frota, a capacitação dos motoristas e a garantia de que os estudantes estejam seguros durante todo o trajeto.

Portanto, a entrega dos novos ônibus escolares é apenas o primeiro passo para melhorar a qualidade do transporte escolar no estado.

Por fim, é fundamental que a sociedade reconheça e valorize a importância do transporte escolar para a educação. Afinal, garantir que os estudantes tenham acesso à escola é um direito fundamental e um dever do poder público. E a escolha criteriosa dos municípios que receberam os novos ônibus escolares é um exemplo de como é possível promover uma educação de qualidade e inclusiva para todos.

Alan Porto é secretário de Estado de Educação de Mato Grosso

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