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Vídeo mostra motoqueiros executando jornalista com tiros à queima roupa

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Uma câmera de circuito de segurança mostra o momento exato da execução do jornalista Ediney Menezes, de 44 anos. O crime aconteceu após as eleições, no último domingo (15), na cidade de Peixoto de Azevedo, norte de Mato Grosso. 

O jornalista estacionou o seu veículo em um cruzamento da cidade, em seguida uma pessoa, que estava de carona, desce do carro. Enquanto esperava o colega, dois homens em uma moto param ao lado do veículo e efetuam diversos disparos à queima roupa. Três tiros acertaram a cabeça do jornalista, que morreu antes da equipe de socorro chegar no local.

O crime repercutiu nacionalmente. O Jornal Nacional desta segunda deu a notícia. E a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) manifestou profundo pesar pela morte do jornalista. 

A FENAJ soma-se ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Mato Grosso para exigir das autoridades competentes a célere apuração do caso, com a identificação dos responsáveis. Ressaltamos que o crime tem características de execução e que é preciso priorizar a investigação da sua provável relação com o exercício profissional. Edney Menezes foi o segundo jornalista brasileiro assassinado neste ano. Em fevereiro, Léo Veras foi assassinado na cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, localizada na fronteira com o Brasil. 

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Infelizmente, é crescente o número de casos de violência contra jornalistas no Brasil, com agressões físicas e verbais, ameaças, tentativas de intimidações, chegando à violência extrema que são os assassinatos. A Federação Nacional dos Jornalistas reafirma que essa violência nunca é contra o profissional individualmente, mas contra a liberdade de imprensa e o direito do cidadão e da cidadã à informação jornalística.
 
A FENAJ também soma-se ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Mato Grosso no acompanhamento das investigações e na solidariedade aos familiares, amigos e colegas de profissão de Edney Menezes.

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Professores apoiam greve geral na UFMT a partir de segunda-feira (20)

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Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) aprovaram, por 216 votos favoráveis e 90 contrários, a greve geral da categoria, com início a partir de segunda-feira (20) e por tempo indeterminado. A decisão foi tomada durante a assembleia geral realizada na tarde desta sexta-feira (17) com representantes dos campi de Cuiabá, Várzea Grande, Sinop (480 km de Cuiabá) e Araguaia (516 km de Cuiabá). Os Técnicos-Administrativos da instituição já estão em greve há mais de um mês. Institutos Federais também estão com as atividades paralisadas.

O motivo da paralisão geral é o reajuste salarial. O Fórum Nacional das Entidades do Serviço Público Federal (Fonasefe) propôs ao governo gederal o rejuste de 7,06%, mas o governo informou que não teria rejuste neste ano, apenas em 2025, de 4,5%.

Além disso, os professores afirmam que, desde 2016, as despesas com as universidades estão no mesmo patamar. Em 2016, foram destinados R$ 48,9 bilhões; em 2022, R$ 48,1 bilhões, e em 2023, R$ 49,2 bilhões.

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REDE FEDERAL

s técnicos-administrativos de Educação (TAE) da UFMT entraram em greve no dia 14 de março, também reivindicando reajuste salarial, melhores condições de trabalho e plano carreira. Mesmo com a paralisação, os atendimentos seguem sendo realizados em 30% em unidades como a Biblioteca e o Hospital Veterinário.

Cabe destacar que servidores de 18 unidades do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) também estão com as atividades paralisadas há mais de um mês e o motivo também é o reajuste salarial. Uma proposta deveria ser apresentada aos profissionais na última quarta-feira (15), mas até o momento nada foi anunciado pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe-MT), que representa a categoria.

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