ECONOMIA

Marinho sobre juros: ‘BC tem que tirar o pé do pescoço da economia’

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Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, critica taxa de juros
Valter Campanato/Agência Brasil – 09/02/2023

Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, critica taxa de juros

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou nesta segunda-feira (8) que o Banco Central (BC) precisa reduzir a taxa de juros no Brasil. Na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu manter a Selic em 13,75% ao ano, patamar em que se encontra desde agosto do ano passado.

“Quero reforçar a necessidade de o Banco Central cair na real e tirar o pé do pescoço da economia brasileira. Para retomarmos, com vigor, o crescimento da economia e geração de emprego e renda. Reduzir juros é gerar empregos”, disse Marinho em discurso no 5º Congresso Nacional da UGT.

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Além de membros da UGT, o congresso reuniu mais de mil pessoas, entre elas representantes de centrais sindicais de diversos setores da economia, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical.

“Esta luta não é simplesmente um capricho. Nós não estamos pedindo para o Banco Central em favor do presidente Lula, em favor do nosso governo. É em favor da classe trabalhadora, da economia, das empresas brasileiras”, completou Marinho.

No mesmo evento, o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, pediu para as centrais sindicais tornam públicas suas críticas à atual taxa de juros .

Com as falas, os ministros engrossam o coro do governo contra a gestão de Roberto Campos Neto na diretoria do BC. Na última semana, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que não se pode falar de juros no Brasil . “Como se um homem sozinho pudesse saber mais do que a cabeça de 215 milhões de pessoas”, disse o presidente, se referindo a Campos Neto.

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Fonte: Economia

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ECONOMIA

Dívidas renegociadas no Desenrola Brasil somam R$ 35,6 bilhões

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A cerca de 40 dias do fim do prazo, o Desenrola Brasil renegociou R$ 35,6 bilhões em dívidas, divulgou nesta terça-feira (20) o Ministério da Fazenda. Ao todo, 12 milhões de brasileiros refinanciaram 17 milhões de débitos, que foram retirados de cadastros negativos, reparcelados ou quitados à vista.

Os dados referem-se até o dia 18 de fevereiro. As negociações continuam abertas para a faixa 1, destinada a pessoas com renda de até dois salários mínimos ou inscritas no Cadastro Único para Programa Sociais (CadÚnico) do governo federal e a dívidas de até R$ 20 mil.

Segundo o Ministério da Fazenda, apenas na faixa 1, 1,6 milhão de pessoas renegociaram R$ 9 bilhões em débitos. As dívidas para essa categoria caíram para R$ 1,2 bilhão após a aplicação do desconto médio de 87% pelo programa Desenrola.

Do total de R$ 1,2 bilhão em dívidas remanescentes, R$ 222,8 milhões foram quitados à vista e R$ 977,2 milhões foram reparcelados. Ao todo, as renegociações na faixa 1 envolveram 3,57 milhões de contratos de serviços financeiros, eletricidade, comércio varejista, educação, telecomunicações, saneamento, empresas e demais setores.

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Em relação à divisão por estados, São Paulo tem o maior volume de renegociações na faixa 1. Desde outubro do ano passado, quando entraram em vigor os refinanciamentos nessa faixa, 400 mil pessoas no estado renegociaram R$ 2,3 bilhões, que se transformaram em R$ 305 milhões.

O Rio de Janeiro é o segundo estado com mais negociações na faixa 1, com 181 mil pessoas renegociando R$ 1 bilhão, que se transformaram em R$ 125 milhões. Em terceiro, está Minas Gerais, com 135 mil pessoas beneficiadas e R$ 781 milhões negociados, que foram reduzidos para R$ 111 milhões.

Em relação aos municípios, 30 cidades respondem por 38% das negociações na faixa 1, o equivalente a 614 mil pessoas que viram a dívida cair para R$ 468 milhões após os descontos. 

A capital São Paulo apresentou o maior volume negociado, R$ 100 milhões, e 130 mil pessoas. Em seguida aparecem Rio de Janeiro, com R$ 52 milhões e 73 mil pessoas; Brasília, R$ 31 milhões e 39 mil pessoas; Manaus, com R$ 28 milhões e 30 mil pessoas, e Fortaleza, R$ 24 milhões e 34 mil pessoas.

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Mudanças

Na quinta-feira (15), o Desenrola Brasil passou a ser acessado também por meio do site da Serasa Limpa Nome. Com a integração entre as plataformas, os usuários logados na plataforma da Serasa já conseguem ser redirecionados para o site do Desenrola, onde é possível consultar as dívidas e fazer os pagamentos nas condições do programa, sem necessidade de um outro login.

Desde o dia 29 de janeiro, as pessoas com perfil bronze no Portal Gov.br podem parcelar as dívidas no Desenrola. Antes, quem tinha o conta desse nível, que tem menos segurança, podia apenas quitar o valor negociado à vista. Com a mudança, a proporção de usuários com login nível bronze subiu de 19% para 40% das negociações diárias.

Fonte: EBC Economia

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