ECONOMIA

MT estima impacto aproximado de R$ 1 bilhão ao ano

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O secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, afirmou que a discussão sobre redução de ICMS no Congresso Nacional é importante para aliviar o bolso do cidadão, mas precisa ser pautada de forma técnica, e com garantia de que chegará ao consumidor na forma de redução de preço.

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Gallo estima que o projeto que fixa teto para o ICMS, aprovado nesta segunda (13) pelo Senado, fará com que o Estado deixe de arrecadar cerca de R$ 1 bilhão ao ano.  

Isso porque, conforme o secretário explicou, a maior parte das reduções aprovadas pelo Congresso já estavam em vigor em Mato Grosso desde o início do ano, uma vez que o Estado reduziu por conta própria o ICMS da energia (27% para 17%), telefonia e internet (30% para 17%), gasolina (25% para 23%), diesel (17% para 16%) e gás industrial (17% para 12%), abrindo mão de R$ 1,2 bilhão em receita que ficou no bolso do cidadão.

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“O único item acima dos 17% em Mato Grosso é a gasolina, e ainda assim tem o menor ICMS dos estados. Aqui nós incentivamos o etanol, com 12,5%, porque é uma cadeia que gera muitos empregos no Estado, ao contrário da gasolina, que só gera emprego e lucro no exterior. Incentivar a gasolina torna o etanol menos competitivo”, pontuou.

Para o secretário, o projeto é problemático por não trazer nenhuma garantia que o preço dos combustíveis será reduzido na bomba.

“Nós congelamos o ICMS desde novembro de 2021 e o preço não diminuiu. Reduzimos o ICMS da gasolina e do diesel e o preço não diminuiu. E não diminuiu por conta da Petrobras, que segue a política de preços praticada no mercado. Quem garante que com essa redução o preço vai reduzir?”, questionou.

A cobrança do Governo, conforme Gallo, é para que essa perda de receita e de investimentos em áreas essenciais não se torne em vão. 

“Esses valores que não serão arrecadados deixam de ser investidos em Educação, Saúde, Segurança, Social, e outras áreas. O nosso temor é que, novamente, a redução vire margem de lucro dos acionistas da Petrobras, que tem batido recordes de lucros às custas de penalizar o cidadão com preços estratosféricos”, frisou.

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Para entrar em vigor, a nova lei, o texto ainda precisa passar por nova análise da Câmara dos Deputados e sanção do presidente Jair Bolsonaro.

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ECONOMIA

Nubank encerra rendimento automático e impõe novas regras ao Ultravioleta

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O Nubank colocou fim, nesta terça-feira (30), ao rendimento automático de 200% do CDI sobre o cashback do cartão Ultravioleta. Agora, os clientes terão de escolher entre acumular 1,25% de cashback em novas compras ou receber a partir de 2,2 pontos por dólar gasto.

Quem preferir manter o rendimento do dinheiro precisará resgatar o valor e transferi-lo para a Caixinha Turbo, que rende 120% do CDI, ou para CDBs disponíveis no banco, com taxas superiores.

Outra mudança significativa está na mensalidade do cartão. Atualmente, a cobrança é de R$ 49, com isenção para quem gasta R$ 5 mil na fatura ou mantém R$ 50 mil investidos. Esse valor será mantido por mais 12 meses. Depois, a taxa sobe para R$ 89, e a isenção só será concedida a quem gastar pelo menos R$ 8 mil ou continuar com R$ 50 mil aplicados.

Segundo o Nubank, as alterações têm como objetivo tornar o programa mais competitivo, oferecendo pontos sem expiração, cashback flexível e novas parcerias com companhias aéreas.

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Entre os benefícios anunciados estão: IOF zero em compras internacionais, 4 acessos anuais gratuitos a salas VIP do Priority Pass, acesso ilimitado ao Lounge Ultravioleta em Guarulhos, além de vantagens em passagens e reservas pelo Nu Viagens.

O banco também destacou a possibilidade de transferir pontos diretamente para programas de fidelidade da Latam, Azul e Smiles sem burocracia.

Outros diferenciais incluem conta global sem spread para mais de 40 moedas, eSIM internacional com 10GB renovado anualmente, seguro viagem e suporte exclusivo para clientes Ultravioleta.

Com as mudanças, os usuários precisarão avaliar se os novos benefícios compensam o fim do rendimento automático, que era um dos grandes atrativos do cartão premium.

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