BRIGA JURÍDICA

Emanuel entra com ação para anular decreto de calamidade financeira de Abílio

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O ex-prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) entrou com ação na Justiça para anular o decreto de calamidade financeira assinado pelo seu sucessor, Abilio Brunini (PL). A peça foi protocolada nesta segunda-feira (13).

Na ação, Emanuel argumenta que o decreto carece de base legal e fere os princípios constitucionais da legalidade, moralidade e transparência, permitindo desvio de recursos destinados a despesas obrigatórias.

“O ato ora impugnado de calamidade financeira, mostra-se totalmente estranho à construção normativa desenhada pela CF e demais atos normativos que definem e regulamentam o tema, uma vez que nesta há íntima ligação com a ideia de superação a desastres naturais, que afetam bens públicos e particulares, além de colocar vidas em risco”, diz trecho da ação.

“É preciso que o ordenamento jurídico seja respeitado, pois a flexibilização na condução das finanças públicas terá como consequência, entre outras, falta de transparência, permitindo desvio de recursos destinados a despesas obrigatórias. Diante disto, a decretação de estado de emergência/calamidade pública deve ser analisada cuidadosamente e não de forma afoita e precipitada como realizada pela atual gestão municipal”, pontuou o antigo gestor na representação.

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O ex-prefeito também criticou o fato de o atual gestor ter anunciado medidas, como o pagamento de salários dos servidores e a criação de um auxílio emergencial, que contradizem a alegação de colapso financeiro.

“É uma peça verdadeira, instrumento para combater o abuso do poder político, a Fake News e a farsa que é essa calamidade financeira. Se ele [Abílio] está perdido e não sabe o que fazer, não posso permitir isso. Eu que passei a faixa para ele, de um município puxante, com dinheiro em caixa, e não posso permitir que a farsa da calamidade financeira seja utilizada de trunfo para desviar a atenção da sociedade”, disse o ex-prefeito.

Emanuel ainda solicitou à Justiça a suspensão imediata do decreto, sem a necessidade de ouvir a parte contrária, e pediu a apresentação de documentos que embasem a decisão.

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Pinga Fogo

Max afirma que vai exonerar servidor que agrediu garota de 16 anos: “Não vamos passar pano”

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O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), afirmou nesta segunda-feira (12) que vai exonerar o procurador Benedito César Corrêa de Carvalho, que foi preso em flagrante no último sábado (10) por ameaçar matar uma garota de programa de 16 anos, no apartamento onde ele mora no bairro Araés, em Cuiabá. Conforme o deputado, ele não irá “passar pano” para condutas criminosas.

“Vai ser [exonerado]. Há reincidência, a gente sente pela família, ele tem pais idosos que não têm culpa e a gente fica triste por isso, mas o que ele vem fazendo reiteradamente de abuso contra as mulheres a gente não pode aceitar. Ele vai ser analisado com o rigor da lei, pode ter certeza que nós não vamos passar pano. Pode ser procurador, que é o cargo concursado melhor dentro da Assembleia, mas nós já fizemos em outro caso e vamos fazer ainda mais forte nesse porque é uma reincidência e é uma violência contra a mulher”, acrescentou.

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Ainda de acordo com Max Russi, a permanência do procurador nos quadros do Parlamento estadual já estava ameaçada, já que ele estaria respondendo a outro processo administrativo disciplinar desde agosto do ano passado, quando foi detido sob acusações semelhantes.

“Ele já estava respondendo, já tinha uma situação bastante difícil, agora, o processo tem que ser feito de forma legal, nos trâmites legais, dando oportunidade de defesa, do contraditório”, afirmou.

Ao comentar sobre os impactos do caso na imagem da Assembleia e da procuradoria, Max destacou que é necessário diferenciar condutas individuais das instituições.

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