EMBATE ABERTO EM VG

Presidente da Câmara enfrenta gestão Flávia Moretti e dispara contra procurador: “Aqui tem comando”

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A crise entre o Legislativo e o Executivo de Várzea Grande atingiu um novo patamar. O presidente da Câmara, Wanderley Cerqueira (MDB), subiu o tom e mandou um recado direto à prefeita Flávia Moretti (PL): o Parlamento não se subordina ao Palácio Alencastro.

Durante a sessão plenária desta terça-feira (11), Cerqueira reagiu com indignação a um suposto episódio de desrespeito protagonizado pelo procurador legislativo da Prefeitura, Samuel Richard Decker Neto, contra o vereador Raul Curvo (Republicanos), presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR).

Em um discurso inflamado, o presidente impôs limites à gestão municipal:

“Prefeita Flávia Moretti, aqui tem comando, tá? Aqui tem comando. O senhor [procurador] diga a ela que nesta Casa as coisas têm que vir corretas.”

Wanderley também atacou a falta de preparo técnico da equipe jurídica da prefeita e ironizou a atuação do procurador:

“O senhor não tem capacidade técnica pra fazer o que está fazendo. Venha aprender com nossos procuradores. O que houve aqui foi uma afronta ao Parlamento.”

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Visivelmente irritado, o presidente classificou a atitude do procurador como “falta de respeito” e cobrou humildade:

“Quando o senhor partiu pra cima do vereador doutor Raul, faltou com respeito a esta Casa. Peço um pouco mais de humildade.”

O episódio expôs o desgaste crescente entre os dois Poderes, que já vinha se arrastando desde a disputa pela Mesa Diretora e o embate em torno dos projetos de cargos e salários dos servidores.

Em nota, a Procuradoria-Geral do Município negou qualquer ato de desrespeito e afirmou que a atuação da equipe é pautada no respeito, diálogo e legalidade.

“A Procuradoria-Geral do Município reafirma seu compromisso com o respeito institucional, o diálogo democrático e a ética pública em todas as suas ações”, diz o comunicado.

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Pinga Fogo

Estado decide militarizar escola após ataque que deixou aluna ferida

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A Escola Estadual Domingos Aparecido dos Santos será transformada em unidade cívico-militar após o ataque que deixou uma estudante de 13 anos gravemente ferida. A informação foi confirmada pelo secretário de Educação, Alan Porto, que classificou o caso como um episódio isolado, mas que exige respostas imediatas.

Porto afirmou que a Seduc acionou rapidamente todos os mecanismos de segurança, envolvendo o núcleo de inteligência da Educação, o programa Vigia Mais MT e as forças policiais. Ele disse que a rede estadual mantém integração permanente com os órgãos de controle e que os protocolos de prevenção foram reforçados após o crime.

O ataque ocorreu na segunda-feira (10), quando um adolescente de 16 anos esfaqueou a colega, atingindo pulmão, abdômen e virilha. O jovem, apreendido logo após a ação, disse ter sofrido bullying e deixou uma carta indicando que planejava agir durante um evento escolar.

Segundo o secretário, a militarização da escola já estava planejada e deve ser executada assim que a obra na unidade for concluída. Ele destacou que o Estado possui atualmente 130 escolas cívico-militares e que o modelo tem apresentado bons resultados em disciplina, organização interna e redução da evasão.

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