AUDITORIA E IRREGULARIDADES

TCE barra licitação de R$ 17,5 milhões para usinas solares em Mato Grosso por suspeita de superfaturamento

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O Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) suspendeu uma licitação de R$ 17,5 milhões da Prefeitura de Terra Nova do Norte destinada à construção de três usinas de energia solar. A decisão do conselheiro Domingos Neto aponta irregularidades graves e indícios de superfaturamento nos valores do contrato.

A denúncia foi apresentada pela empresa G.M.N. Empreendimentos Ltda., que relatou exigências técnicas desproporcionais e cláusulas que restringiam a competitividade, como a obrigatoriedade de comprovar experiência em obras com capacidade mínima de 1.000 kWp. A empresa argumentou que o edital deveria permitir comprovação a partir de 500 kWp, somando atestados de capacidade técnica, o que abriria espaço para mais concorrentes.

O prefeito Pascoal Alberton (MDB) defendeu o processo, alegando que a exigência visava garantir qualificação e segurança técnica, já que o projeto envolve desde o planejamento até a conexão das usinas à rede elétrica.

Mesmo assim, um relatório da Secretaria de Controle Externo de Obras e Infraestrutura (Secex) encontrou quatro irregularidades graves, entre elas:

Ausência de planilhas detalhadas de custos e encargos sociais;

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Sobrepreço expressivo, com valores de R$ 3.500,39 por kWp, quase o dobro do preço médio de mercado (R$ 1.912,42 por kWp);

Inclusão de serviços fora do objeto da licitação, que elevaram o valor final;

Inabilitação indevida da empresa com a menor proposta.

O relatório também destacou que a empresa vencedora foi responsável por elaborar o orçamento-base e, mesmo assim, não ofereceu descontos à administração.

Diante dos indícios, o conselheiro Domingos Neto determinou a suspensão imediata do Pregão Presencial nº 31/2025 e da Ata de Registro de Preços, até o julgamento final do caso.

“A medida é necessária para evitar prejuízos ao erário”, afirmou o conselheiro na decisão.

O processo segue sob análise no TCE-MT, que ainda vai decidir sobre a legalidade da licitação e o possível dano aos cofres públicos.

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Pinga Fogo

Estado decide militarizar escola após ataque que deixou aluna ferida

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A Escola Estadual Domingos Aparecido dos Santos será transformada em unidade cívico-militar após o ataque que deixou uma estudante de 13 anos gravemente ferida. A informação foi confirmada pelo secretário de Educação, Alan Porto, que classificou o caso como um episódio isolado, mas que exige respostas imediatas.

Porto afirmou que a Seduc acionou rapidamente todos os mecanismos de segurança, envolvendo o núcleo de inteligência da Educação, o programa Vigia Mais MT e as forças policiais. Ele disse que a rede estadual mantém integração permanente com os órgãos de controle e que os protocolos de prevenção foram reforçados após o crime.

O ataque ocorreu na segunda-feira (10), quando um adolescente de 16 anos esfaqueou a colega, atingindo pulmão, abdômen e virilha. O jovem, apreendido logo após a ação, disse ter sofrido bullying e deixou uma carta indicando que planejava agir durante um evento escolar.

Segundo o secretário, a militarização da escola já estava planejada e deve ser executada assim que a obra na unidade for concluída. Ele destacou que o Estado possui atualmente 130 escolas cívico-militares e que o modelo tem apresentado bons resultados em disciplina, organização interna e redução da evasão.

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