alvo de denúncias

Delegado investigado por corrupção e assédio é preso

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O delegado João Antônio Batista Ribeiro Torres, que estava afastado da Delegacia de Lucas do Rio Verde, a 330 km de Cuiabá, foi preso nesta terça-feira (11) em Cuiabá. Ele foi detido no momento em que chegava de viagem de Minas Gerais.

João Antônio é investigado pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil por envolvimento em um suposto esquema de corrupção, abuso de autoridade, prevaricação e assédio sexual. Segundo a Polícia Civil, foram cumpridos mandado de prisão preventiva e de busca e apreensão domiciliar, contra o delegado.

As medidas, que foram representadas pela corregedoria do órgão, foram acolhidas pelo Ministério Público e decretadas pela Justiça de Lucas.

Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações para apurar as denúncias contra o delegado estão em andamento e a Corregedoria-Geral não comentará os procedimentos internos, até a conclusão dos procedimentos.

“As medidas cautelares representadas pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil foram acolhidas pelo Ministério Público e decretadas pelo juízo da Comarca de Lucas do Rio Verde”, diz trecho de nota da Polícia Civil.

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Documentos da Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso revelam uma série de supostos crimes e irregularidades cometidos pelo delegado. Conforme as investigações o delegado é investigado por pelo menos oito ilícitos sendo eles: corrupção passiva, por supostamente ter exigido R$ 30 mil para não instaurar inquérito sobre um acidente de trânsito; corrupção passiva e arquivamento indevido, após supostamente ter recebido R$ 40 mil para arquivar um inquérito que investigava falsidade ideológica em documentos de propriedade rural.

Outra denúncia, é de que João Antônio teria assumido a condução de uma investigação atribuído a outra delegada, com intuito de atender interesses de terceiros. João Antônio também é investigado por denúncia de assédio sexual contra uma servidora, que o denunciou por tentar beijá-la a força dentro da delegacia. Conforme a investigação da Corregedoria o caso ainda teria sido abafado por uma delegada.

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Justiça determina prisão preventiva para mulher que matou adolescente e roubou bebê

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O juiz Francisco Ney Gaíva, da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou nesta sexta-feira (15) a conversão da prisão em flagrante de Nataly Helen Martins Pereira para prisão preventiva. A decisão foi tomada durante uma audiência de custódia, levando em consideração a gravidade do crime e a necessidade de manter a ordem pública.

Nataly é acusada de assassinar a adolescente Emilly Beatriz Azevedo Sena, de 16 anos , e roubar o bebê da vítima.

Crime chocante e farsa da gravidez

Na última quarta-feira (13), Emilly saiu de casa, no bairro Eldorado, em Várzea Grande, informando que iria a Cuiabá buscar doações de roupas na casa de um casal. Horas depois, Nataly apareceu em um hospital com um recém-nascido, alegando que havia luz em casa .

Os médicos suspeitaram da história e realizaram exames, constatando que ela nunca esteve grávida . O bebê estava limpo e sem sinais de um parto recente , e Nataly não tinha leite para amamentar a criança .

No início da investigação, além de Nataly, foram detidos seu marido Christian Albino Cebalho de Arruda, seu cunhado Aledson Oliveira da Silva e seu irmão Cícero Martins Pereira Junior. No entanto, após prestarem depoimentos e passarem por diligências da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os três paraliberados na noite de quinta-feira (14) .

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A advogada Ana Claudia Matos Vieira, que inicialmente representava todos os envolvidos, decidiu a defesa de Nataly por considerar a gravidade dos factos, mas afirmou na inocência dos familiares, alegando que eles foram enganados pela falsa gravidez da suspeita.

Com a conversão da prisão preventiva, Nataly permanecerá presa enquanto o processo segue em sigilo. A Polícia Civil continua investigando o caso para esclarecer todos os detalhes dessa execução brutal que chocou Mato Grosso.

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