O juiz Francisco Ney Gaíva, da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, determinou nesta sexta-feira (15) a conversão da prisão em flagrante de Nataly Helen Martins Pereira para prisão preventiva. A decisão foi tomada durante uma audiência de custódia, levando em consideração a gravidade do crime e a necessidade de manter a ordem pública.
Nataly é acusada de assassinar a adolescente Emilly Beatriz Azevedo Sena, de 16 anos , e roubar o bebê da vítima.
Crime chocante e farsa da gravidez
Na última quarta-feira (13), Emilly saiu de casa, no bairro Eldorado, em Várzea Grande, informando que iria a Cuiabá buscar doações de roupas na casa de um casal. Horas depois, Nataly apareceu em um hospital com um recém-nascido, alegando que havia luz em casa .
Os médicos suspeitaram da história e realizaram exames, constatando que ela nunca esteve grávida . O bebê estava limpo e sem sinais de um parto recente , e Nataly não tinha leite para amamentar a criança .
No início da investigação, além de Nataly, foram detidos seu marido Christian Albino Cebalho de Arruda, seu cunhado Aledson Oliveira da Silva e seu irmão Cícero Martins Pereira Junior. No entanto, após prestarem depoimentos e passarem por diligências da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os três paraliberados na noite de quinta-feira (14) .
A advogada Ana Claudia Matos Vieira, que inicialmente representava todos os envolvidos, decidiu a defesa de Nataly por considerar a gravidade dos factos, mas afirmou na inocência dos familiares, alegando que eles foram enganados pela falsa gravidez da suspeita.
Com a conversão da prisão preventiva, Nataly permanecerá presa enquanto o processo segue em sigilo. A Polícia Civil continua investigando o caso para esclarecer todos os detalhes dessa execução brutal que chocou Mato Grosso.
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