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Suplentes devem assumir vagas de vereadores afastados por suspeita de propina

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Com o afastamento dos vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB), determinado pela Justiça na manhã desta terça-feira (29), os suplentes Fellipe Corrêa (PL) e Gustavo Padilha (PSB) devem ser convocados para ocupar as vagas na Câmara Municipal de Cuiabá.

Os parlamentares foram afastados de suas funções por tempo indeterminado durante a Operação Perfídia, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor). Eles são investigados por suposto recebimento de propina para aprovação de projeto de lei que beneficiou uma empreiteira responsável por obras do Contorno Leste da capital.

Segundo a apuração, os vereadores teriam exigido vantagens indevidas em troca da aprovação de uma matéria legislativa que permitiu o pagamento de valores atrasados à empresa contratada pelo município. Parte do dinheiro teria sido transferido via depósito bancário, enquanto o restante teria sido entregue em espécie, dentro de um dos gabinetes da Câmara.

Ao todo, a operação cumpre 27 ordens judiciais, incluindo mandados de busca e apreensão, quebras de sigilo e sequestro de bens.

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O suplente Fellipe Corrêa, atualmente secretário municipal de Agricultura e Trabalho, informou que aguarda a notificação oficial antes de decidir se assume a cadeira. “Vou conversar com o prefeito Abílio Brunini (PL) e decidir. É o que posso dizer no momento”, afirmou.

A presidente da Câmara, vereadora Paula Calil (PL), confirmou que a sessão ordinária desta terça-feira deve ser mantida. Ela lamentou o impacto da operação na imagem da Casa, mas destacou que os supostos crimes envolvem apenas os vereadores investigados.

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Mauro: “Até ontem, só os ricos podiam ter acesso aos serviços do Hospital Albert Einstein”

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O Governo de Mato Grosso assinou na semana passada o contrato de gestão do Hospital Central pelo Hospital Albert Einstein, em Cuiabá. Agora a Sociedade Beneficente Albert Einstein vai assumir a administração da instituição. A assinatura ocorreu após 40 anos do lançamento da obra, projeto que ficou inacabado por décadas no Estado.

O governador Mauro Mendes destacou o investimento de R$ 34 milhões no contrato e o impacto positivo que a parceria trará para a qualidade de vida dos cidadãos mato-grossenses. Ele informou que a fase pré-operacional do Hospital Central, que abrangerá a contratação e treinamento de pessoal, a seleção e aquisição de insumos e a instalação de equipamentos, terá início em maio, com uma duração estimada de quatro meses.

“Até ontem, só os ricos podiam ter acesso aos serviços do Hospital Albert Einstein. Agora, todo mato-grossense que precisar fazer uma cirurgia ou tratamento de complexidade, terá o padrão do Albert Einstein à disposição na gerência do Hospital Central, que vamos entregar em setembro. Tudo 100% SUS. Com o contrato assinado, o melhor hospital de Mato Grosso vai ser gerido pelo melhor do país. Nossa população não merece menos”, pontuou o gestor.

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A estrutura do hospital, que foi ampliada em 23 mil m2 e totaliza 32 mil m2 de área construída, será concluída até setembro deste ano e conta com um investimento aproximado de R$ 221,8 milhões em obras. O Estado ainda prevê um investimento de R$ 240 milhões em equipamentos para a unidade.

Com 287 leitos, sendo 60 de Unidades de Terapia Intensiva (UTI), 36 de Unidades de Cuidados Intermediários (UCI) e 191 de enfermaria, o Hospital Central foi projetado para atender às demandas de alta complexidade em saúde.

Inicialmente, estão previstas para o hospital as especialidades de cirurgia geral, cirurgia do aparelho digestivo, cirurgia vascular, urologia, cirurgia pediátrica, ginecologia, mastologia, cirurgia plástica, neurocirurgia, cirurgia cardiovascular, ortopedia pediátrica, cardiologia, neurologia e pediatria. Todas as especialidades cirúrgicas atenderão um escopo diversificado, incluindo cirurgia oncológica.

Além disso, o hospital contará com cirurgia robótica com foco em cinco especialidades – cirurgia geral, aparelho digestivo, ginecologia, urologia e cirurgia pediátrica. Há também a perspectiva de inclusão de novas especialidades, como transplantes de rim e fígado.

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O presidente do Hospital Albert Einstein, Sidney Klajner, manifestou a satisfação da instituição em expandir sua atuação na gestão de hospitais públicos e reafirmou o compromisso de oferecer um serviço de excelência à população de Mato Grosso. “Este é um compromisso que une o Governo de Mato Grosso e o Einstein em torno do objetivo comum de proporcionar à população mato-grossense acesso a cuidados de saúde com elevados padrões de qualidade. Compartilharemos nossa essência, expertise e implementaremos os mesmos protocolos e práticas de excelência que adotamos no setor privado”, afirmou o médico.

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