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Vereador institui campanha de enfrentamento ao assédio materno em Cuiabá

Publicado em

08/08/2023
Vereador institui campanha de enfrentamento ao assédio materno em Cuiabá

Sancionada pela prefeitura de Cuiabá a Lei 6.859/2022, que estabelece a realização de campanha permanente de conscientização e enfrentamento ao assédio materno no ambiente de trabalho, englobando todo o comportamento de violência psicológica praticado contra as mulheres pelo fato de estarem gestantes ou serem mães.&nbsp

O objetivo, segundo o vereador Dr. Luiz Fernando (Republicanos) é promover ações educativas e informativas de enfrentamento ao assédio moral e incentivar as mães a denunciarem violências sofridas no ambiente profissional.

“Como médico, tenho profundo conhecimento da importância da amamentação. Mas infelizmente, ainda temos empresários com pensamentos arcaicos, que acham que a maternidade e o aleitamento podem afetar o progresso da empresa. O fato de a mulher ter direito à licença maternidade de pelo menos 120 dias, sem prejuízo do emprego e do salário, acaba dando vantagens para a contratação de homens e, consequentemente, estimulando a discriminação por gênero e o respectivo assédio moral em razão da maternidade”, defende o vereador.

Considerando que o assédio materno acontece durante a gravidez, na licença-maternidade ou mesmo, depois da licença, a lei estabelece que qualquer alteração das condições de trabalho, pode ser constituída em estratégias de perseguição.

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Mãe de uma criança de oito meses, a assessora jurídica do vereador, Flora Londero, diz que o apoio a amamentação deveria ser um serviço de todos, tendo em vista que a aleitação favorece tanto a criança quanto a sociedade, pois forma pessoas mais forte, saudável, com menos necessidade de assistência médica, mais segura de si e, consequentemente, um ser humano melhor para a sociedade.

“As pessoas que estão ao lado destas mães devem apoiá-las e encorajá-las, porque é muito difícil fazer essa logística do aleitamento sem apoio. Aplausos a essa lei que encoraja a mulher a continuar trabalhando e amamentando, porque quando a mulher volta ao mercado de trabalho, além dos impactos que ela vai ter referente à distância do bebê, ela também tem que lidar com a incompreensão de algumas pessoas”, declarou a advogada.

Veja algumas alterações que podem ser consideradas como assédio materno:

– Mudança de localização ou posição dentro da empresa modificação de funções variação de horário redução de salário fiscalização excessiva do trabalho advertências injustificadas de superiores ou mesmo colegas sobre o trabalho isolamento boatos e comentários etc quando a trabalhadora retorna da licença-maternidade, recebe um encargo de responsabilidade inferior, massacrante e tem seus resultados constantemente desqualificados quando os próprios colegas de trabalho que, em razão da má organização e gestão laboral possam ter ficados sobrecarregados com o afastamento temporário da vítima participam do assédio materno.

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A campanha deve ser realizada da seguinte maneira:

– Assegurar as mães, desde a gestação, condições para o efetivo exercício dos direitos à vida, à segurança, à saúde, ao respeito e à convivência familiar e comunitária efetivar o levantamento e a divulgação de informações relacionadas ao assédio moral no ambiente de trabalho em razão da maternidade promover ações educativas e informativas de enfrentamento fomentar as mais diversas formas de orientações para mães vítimas de assédio incentivar mães a denunciarem a violência sofrida e promover o acolhimento das mulheres lactantes de modo que não se intimidem a exercer o direito ao aleitamento materno no ambiente.

Agosto foi instituído pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como Agosto Dourado, para simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação – a cor dourada está relacionada ao padrão ouro de qualidade do leite materno. O melhor alimento para qualquer bebê é o leite materno da própria mãe, principalmente se este for oferecido diretamente do seio.

Por Márcia Martins – Assessoria

Fonte: Câmara de Cuiabá – MT

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Governo se reunirá com empresários para discutir tarifaço de Trump

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O governo federal vai trabalhar para reverter a imposição de tarifas comerciais sobre as exportações do Brasil aos Estados Unidos, anunciada na quarta-feira (9) pelo presidente Donald Trump, afirmou o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, em São Paulo, neste domingo (13).

“Nós vamos trabalhar para reverter isso, porque não tem sentido essa tarifa. Ela, inclusive, prejudica também o consumidor norte-americano. Nós entendemos que ela é inadequada, ela não se justifica. Vamos recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC)”, disse Alckmin.

Segundo o vice-presidente, o governo se reunirá nos próximos dias com o setor privado, e também está sendo analisada a aplicação da Lei de Reciprocidade Econômica, sancionada em abril, que estabelece critérios para a suspensão de concessões comerciais, de investimentos e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual, em resposta a medidas unilaterais adotadas por país ou bloco econômico que impactem negativamente a competitividade internacional brasileira.

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“Os Estados Unidos têm conosco superávit na balança comercial, tanto de serviços quanto de bens. O Brasil não é problema para os Estados Unidos. Os Estados Unidos têm déficit na sua balança. E o Brasil e os Estados Unidos têm uma integração produtiva. Nós temos 200 anos de amizade com os Estados Unidos. Então, não se justifica e o mundo econômico precisa de estabilidade e de previsibilidade”, afirmou.

Comitê Interministerial
Em reunião realizada na noite de domingo (13), em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou a criação de comitê interministerial para conversar com o setores mais afetados pelo tarifação , de acordo com informação da Folha de São Paulo.

Lula avisou aos ministros que se reunirá pessoalmente com empresários para tratar do tema e a partir desses diálogos irá traçar estratégias com setores para atuação e negociação com o governo norte-americano. Ainda de acordo com a Folha, o comitê contará com a participação dos ministérios da Fazenda, Relações Internacionais e Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

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