SUPOSTO CARTEL

Cade investiga executivos de gigantes do agro por suposto cartel na Moratória da Soja; Amaggi e Cargil na lista

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O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), por meio da Superintendência-Geral, instaurou um inquérito administrativo para investigar a possível formação de cartel entre grandes empresas do agronegócio no âmbito da Moratória da Soja acordo que impede a compra de grãos cultivados em áreas desmatadas da Amazônia. Entre os alvos da apuração estão 15 executivos de companhias e associações de peso, como Amaggi, Cargill, ADM, Cofco, Novaagri e Abiove.

Segundo informações divulgadas pelo portal UOL, a investigação reúne e-mails e documentos internos que indicam coordenação entre concorrentes para definir regras comuns de compra e comercialização de soja no país. As trocas de mensagens mostram, segundo o Cade, uma estrutura “bastante consolidada” de cooperação dentro do Grupo de Trabalho da Soja (GTS)  órgão responsável por organizar, fiscalizar e executar o acordo firmado em 2006.

A Moratória da Soja foi criada por tradings e entidades do setor após pressão ambientalista, com o objetivo de barrar a comercialização de soja proveniente de áreas desmatadas na Amazônia, mesmo quando o desmate fosse legal. Contudo, o Cade avalia se as decisões conjuntas tomadas pelas empresas dentro desse grupo podem ter extrapolado os limites legais, configurando conduta anticompetitiva e violação à livre concorrência.

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De acordo com o inquérito, os executivos teriam participado de reuniões e trocas de informações sensíveis, definindo em conjunto critérios de embargo, auditorias e liberação de produtores, o que poderia representar uma coordenação indevida de mercado.

Entre os nomes citados na investigação estão:

Juliana Lopes, diretora ESG da Amaggi;

Fabiana Luri Doi Reguero, gerente socioambiental da Amaggi;

Renata Nogueira, diretora sênior da Cargill;

Caroline Rolim e Eliane Uchoa, da Cargill;

Diogo Di Martino e Guilherme Buck, da ADM;

Abdias Machado, Julia Moretti e Mariana Ignacio, da COFCO;

Elisa Veiga e Gabriela Ticianelli, da Novaagri;

André Nassar, presidente executivo da Abiove;

Flávio Albuquerque, da Dual;

Marcelo Tagliari, da 3Tentos.

Caso as suspeitas sejam confirmadas, os investigados poderão responder por práticas de cartel, sujeitando-se a multas que podem ultrapassar 20% do faturamento bruto das empresas envolvidas.

O Cade reforçou que o inquérito está em fase inicial e que as empresas citadas terão direito à ampla defesa e ao contraditório.

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POLÍCIA

Carros são incendiados 24h após assassinato de homem em Cáceres

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Após 24h do assassinato de Agiliar Aparecido Ferreira de Araújo, de 39 anos, em Cáceres (a 250 km de Cuiabá), três carros foram incendiados, na porta da casa onde ele morava, na madrugada de quinta-feira (6).

Segundo informações, a Polícia Militar foi acionada por volta das 4h, assim que o incêndio começou a destruir os veículos que estavam parados na porta da casa. Os carros são um Fiat Strada, um Gol e um Fiat Pálio.

O Corpo de Bombeiros esteve no local e conseguiu conter o incêndio. A cena foi isolada para os trabalhos da Perícia Oficial.

O assassinato

Agiliar Aparecido foi assassinado dentro da própria casa, na madrugada de quarta-feira (5). A Polícia Militar foi acionada por volta das 2h para atender uma ocorrência envolvendo disparos de arma de fogo.

Segundo o relato, vítima foi resgatada por familiares e levada para o Hospital Regional. Quando os policiais chegaram, foram informados que o homem já chegou morto na unidade de saúde. Uma testemunha contou que estava dentro de casa quando ouviu os tiros.

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Quando chegou na área, encontrou Agiliar ferido e agonizando. Ela e o irmão da vítima fizeram o socorro. A cena do crime foi isolada para os trabalhos da Polícia Civil e Perícia Oficial (Politec).

A vítima já tinha passagens criminais por tráfico e roubo.

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