ADIADO

Botelho critica pedido de vista e diz que reajuste do Judiciário é legal e será votado na próxima semana

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A votação do projeto que concede reajuste de 6,8% aos servidores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) foi adiada após o pedido de vista do deputado Dr. Eugênio (PSB) durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) nesta quarta-feira (5).

O presidente da CCJ, deputado Eduardo Botelho (União Brasil), afirmou que discorda do adiamento, mas que o pedido será respeitado conforme o regimento interno da Assembleia Legislativa. Segundo ele, o projeto será novamente analisado na próxima terça-feira (11), quando não caberá mais novo pedido de vista.

“A CCJ fez uma análise criteriosa, eu mesmo pedi uma verificação detalhada do impacto financeiro e de todos os aspectos legais. Está tudo dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal e da previsão orçamentária do Tribunal. Então, do ponto de vista legal, não há impedimento para aprovação”, afirmou Botelho.

O parlamentar explicou que o estudo apresentado pelo TJMT aponta um impacto de R$ 133 milhões com a atualização salarial, sendo R$ 42 milhões previstos para 2025. O reajuste, de 6,8%, incide sobre todas as classes e níveis dos cargos efetivos do Poder Judiciário.

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“O impacto cabe no orçamento deles. O que o governador está alegando é outra coisa — que o reajuste pode gerar reflexo em outras categorias e comprometer recursos destinados à criação de novas comarcas. Mas a nossa análise é técnica, e dentro da legalidade o projeto está apto a ser votado”, completou.

Com o pedido de vista, a tramitação do projeto foi interrompida e deve ser retomada na próxima terça-feira, quando a CCJ dará o parecer final. Caso seja aprovado, o texto segue para o plenário da Assembleia Legislativa.

Entenda o projeto

Encaminhado à Assembleia em 5 de setembro pelo presidente do TJMT, desembargador José Zuquim Nogueira, o projeto tem o objetivo de atualizar as tabelas salariais e preservar o poder de compra dos servidores.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), afirmou que a proposta é de interesse do Judiciário e destacou que o percentual de reajuste não pode ser alterado pelos deputados, por se tratar de prerrogativa exclusiva do TJMT.

“A Assembleia não pode aumentar nem diminuir esse percentual. Cabe ao Tribunal encaminhar o projeto, e ao Legislativo, debater e votar”, disse Russi.

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Política MT

Famoso no Tik Tok, prefeito de Sorocaba é suspenso por suspeita de corrupção na saúde

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O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga, foi afastado do cargo nesta quarta-feira (5), após uma nova fase da operação da Polícia Federal que investiga suspeitas de corrupção na área da saúde.

Embora Manga não tenha sido alvo de mandado de prisão, o empresário Marco Mott, amigo do prefeito e suposto intermediário da propina, foi preso. Uma segunda pessoa também foi detida.

A Nova Fase da Operação:

A ação cumpriu sete mandados de busca e apreensão expedidos pelo TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região). A Justiça determinou:

  • O sequestro e a indisponibilidade de bens dos investigados, somando cerca de R$ 6,5 milhões.
  • Aplicação de medidas cautelares, como a suspensão de função pública e proibição de contato com determinadas pessoas.

Os investigados podem responder por uma série de crimes graves, incluindo:

  • Corrupção Ativa e Passiva
  • Peculato
  • Fraude em Licitação
  • Lavagem de Dinheiro
  • Organização Criminosa

Manga Nega e Vice Assume:

O prefeito Rodrigo Manga reagiu publicamente, negando as acusações:

“Eu quero dizer para vocês que eu não vou desistir de Sorocaba, não vou desistir do Brasil. Isso que eles estão tentando fazer vai fazer o nosso nome soprar ainda mais, porque Deus não falha.”

O vice-prefeito, Fernando Martins da Costa Neto, assumiu o comando da cidade “até que os fatos sejam esclarecidos, garantindo a plena continuidade dos serviços públicos e o funcionamento regular da Administração Municipal”, conforme nota da Prefeitura.

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Conexão com a 1ª Fase:

Manga já havia sido alvo da primeira fase da Operação Copia e Cola, realizada em 10 de abril. Naquela ocasião, a PF realizou buscas em sua casa e na sede da Prefeitura de Sorocaba. O material apreendido há sete meses foi essencial para identificar novos suspeitos, que foram os alvos da operação desta quarta-feira.

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