O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga, foi afastado do cargo nesta quarta-feira (5), após uma nova fase da operação da Polícia Federal que investiga suspeitas de corrupção na área da saúde.
Embora Manga não tenha sido alvo de mandado de prisão, o empresário Marco Mott, amigo do prefeito e suposto intermediário da propina, foi preso. Uma segunda pessoa também foi detida.
A Nova Fase da Operação:
A ação cumpriu sete mandados de busca e apreensão expedidos pelo TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região). A Justiça determinou:
- O sequestro e a indisponibilidade de bens dos investigados, somando cerca de R$ 6,5 milhões.
- Aplicação de medidas cautelares, como a suspensão de função pública e proibição de contato com determinadas pessoas.
Os investigados podem responder por uma série de crimes graves, incluindo:
- Corrupção Ativa e Passiva
- Peculato
- Fraude em Licitação
- Lavagem de Dinheiro
- Organização Criminosa
Manga Nega e Vice Assume:
O prefeito Rodrigo Manga reagiu publicamente, negando as acusações:
“Eu quero dizer para vocês que eu não vou desistir de Sorocaba, não vou desistir do Brasil. Isso que eles estão tentando fazer vai fazer o nosso nome soprar ainda mais, porque Deus não falha.”
O vice-prefeito, Fernando Martins da Costa Neto, assumiu o comando da cidade “até que os fatos sejam esclarecidos, garantindo a plena continuidade dos serviços públicos e o funcionamento regular da Administração Municipal”, conforme nota da Prefeitura.
Conexão com a 1ª Fase:
Manga já havia sido alvo da primeira fase da Operação Copia e Cola, realizada em 10 de abril. Naquela ocasião, a PF realizou buscas em sua casa e na sede da Prefeitura de Sorocaba. O material apreendido há sete meses foi essencial para identificar novos suspeitos, que foram os alvos da operação desta quarta-feira.
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