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Homem e criança de 6 anos morrem após carro cair de ponte da rodovia Transpantaneira

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Um grave acidente na primeira ponte da rodovia Transpantaneira, em Poconé (a 104 km Cuiabá), na tarde dessa quinta-feira (3), resultou na morte de um homem de 40 anos e uma criança de 6. O veículo que eles estavam bateu na cabeceira da ponte e caiu no rio. Duas mulheres foram resgatadas na água.

Segundo informações, uma equipe da polícia foi acionada para a ocorrência na primeira ponte, no km 20 da rodovia. Quando chegaram, o Corpo de Bombeiros já fazia o atendimento no local.

Duas mulheres foram resgatadas com vida da água. Já outras duas pessoas morreram afogadas, sendo elas: Osvaldo Lemes da Silva, 40 e a sobrinha, Maria Eduarda, de apenas 6 anos. As outras vítimas resgatadas são mãe e tia da menina.

A dinâmica do acidente vai ser investigada pela Polícia Civil, mas, as informações preliminares apontam que o veículo da família, uma Parati, bateu na cabeceira da ponte, com impacto, eles caíram no rio. Osvaldo – que dirigia o carro – e Maria morreram afogados.

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As sobreviventes foram encaminhadas para a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Poconé, onde a família morava. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá e vai ser liberado para sepultamento nesta sexta-feira (4).

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CIDADES

Enfermeiros denunciam atrasos, perdas salariais e pedem ações urgentes por valorização em MT

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Gilberto Leite | ALMT

Profissionais da enfermagem de diversos municípios de Mato Grosso denunciaram uma série de irregularidades e precariedades enfrentadas no exercício da profissão durante reunião da Câmara Setorial Temática (CST) da Enfermagem, realizada nesta quinta-feira (9), na Assembleia Legislativa.

Entre as principais reivindicações estão o pagamento correto do adicional de insalubridade, a regulamentação da jornada de 30 horas semanais, o repasse integral do piso salarial nacional e medidas contra a precarização dos contratos por empresas terceirizadas.

A enfermeira e vereadora de Nova Nazaré, Geslaine Junqueira, criticou a forma como muitos municípios calculam o adicional de insalubridade, aplicando-o sobre o salário mínimo e não sobre o salário-base, como determina a legislação. Ela defendeu a criação de uma aposentadoria especial para a categoria, diante das condições desgastantes do trabalho.

“Enquanto não houver uma lei que obrigue os municípios a corrigirem essa prática, não teremos uma solução efetiva”, alertou.

Já a vereadora e enfermeira Sarah Botelho, de Tangará da Serra, denunciou atrasos de até quatro meses no pagamento de salários a profissionais terceirizados, e cobrou garantias legais contra esse tipo de abuso.

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Em Cuiabá, a enfermeira Ívina Dodô relatou que os complementos do piso salarial estão sendo reduzidos por descontos indevidos, o que prejudica diretamente benefícios como 13º salário e férias. Ela também destacou a desigualdade entre municípios: “Enquanto Cuiabá paga um valor, Várzea Grande paga outro. Precisamos de isonomia, respeito e estabilidade”, afirmou.

O representante do Conselho Regional de Enfermagem, Pedro Vidal, afirmou que o órgão tem buscado parcerias com o Ministério Público, o Tribunal de Contas e outras instituições para pressionar por avanços e melhores condições de trabalho para os mais de 44 mil profissionais da enfermagem em Mato Grosso.

A presidente da CST da Enfermagem, Enfermeira Merielly, avaliou a reunião como produtiva e garantiu que todas as demandas estão sendo formalmente registradas para futuras ações legislativas. Ela destacou que o deputado estadual Max Russi (PSB) já apresentou indicações ao governador Mauro Mendes cobrando respostas do Executivo.

Proposta de plano estadual inclui segurança e apoio psicológico

Entre as propostas debatidas na CST está a criação de um plano estadual de prevenção à violência contra profissionais da saúde, incluindo medidas como:

  • Licença especial remunerada para trabalhadores vítimas de agressão;
  • Programa de apoio psicológico e social para profissionais da enfermagem;
  • Integração entre unidades de saúde e delegacias para agilizar registro de ocorrências;
  • Reforço da segurança física e tecnológica com câmeras, botões de pânico e rondas policiais.
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“Nós reafirmamos o nosso compromisso com a transformação, com o avanço e com políticas públicas que impactem diretamente a vida da categoria”, finalizou Enfermeira Merielly.

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