CIDADES

Professor de manhã e sensei de judô à tarde, Kazuo inova ao unir esporte e o ensino

Para Kazuo, trabalhar com crianças é uma vocação e sente gratificado trabalhar nessa faixa etária de 10 anos, pois não acredita que foi parar em sala de aula por acaso.

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O professor Kazuo Ninomya trabalha com uma turma de 5º ano na modalidade unidocência (um só professor), na Escola Estadual São José Operário, no município de Rondonópolis (212 quilômetros ao sul de Cuiabá). Formado em pedagogia, o trabalho de Kazuo tem um diferencial. No período vespertino, ele vira professor de judô dos seus alunos e de crianças do 1º ao 5º ano.
 

No entendimento do professor, unir o conteúdo programático da sala de aula com judô faz com que os alunos tenham mais motivação e ajuda também na disciplina. Por isso, considera seus alunos tranquilos, pois melhoram o comportamento com o tempo.

“A questão de dar aula de judô está em mim, antes de entrar para escola eu já trabalhava com judô e fazendo a parte social também. Aqui na escola, vendo aqueles meninos danados, eu pensava que precisava fazer alguma coisa também. Daí, para trabalhar judô foi um passo”, comemora.

Para Kazuo, trabalhar com crianças é uma vocação. Ele se sente gratificado em trabalhar com essa faixa etária de 10 anos, pois não acredita que foi parar em sala de aula por acaso.

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“Passei um tempo fora do Brasil, no Japão, e quando voltei, fui trabalhar com judô em uma escola. NIsso apareceu a informação do concurso e resolvi fazer, já estava na área da educação. Trabalho há sete anos na mesma escola com alunos que considero interessados em aprender. Isso que é gratificante”, assinala.

Elogio

Na escola, Kazu é elogiado pelos colegas pelo trabalho que realiza com os alunos, considerado um professor responsável, comprometido e ético. “A direção convidou o professor para trabalhar judô com os alunos dos anos iniciais e ele aceitou prontamente, assim a equipe organizou os horários divulgou para os pais e alunos, incentivando e com ajuda da diocese adquiriu os tatames”, explica a diretora Regiane Pradella da Silva Bastos.

 
 

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CIDADES

Enfermeiros denunciam atrasos, perdas salariais e pedem ações urgentes por valorização em MT

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Gilberto Leite | ALMT

Profissionais da enfermagem de diversos municípios de Mato Grosso denunciaram uma série de irregularidades e precariedades enfrentadas no exercício da profissão durante reunião da Câmara Setorial Temática (CST) da Enfermagem, realizada nesta quinta-feira (9), na Assembleia Legislativa.

Entre as principais reivindicações estão o pagamento correto do adicional de insalubridade, a regulamentação da jornada de 30 horas semanais, o repasse integral do piso salarial nacional e medidas contra a precarização dos contratos por empresas terceirizadas.

A enfermeira e vereadora de Nova Nazaré, Geslaine Junqueira, criticou a forma como muitos municípios calculam o adicional de insalubridade, aplicando-o sobre o salário mínimo e não sobre o salário-base, como determina a legislação. Ela defendeu a criação de uma aposentadoria especial para a categoria, diante das condições desgastantes do trabalho.

“Enquanto não houver uma lei que obrigue os municípios a corrigirem essa prática, não teremos uma solução efetiva”, alertou.

Já a vereadora e enfermeira Sarah Botelho, de Tangará da Serra, denunciou atrasos de até quatro meses no pagamento de salários a profissionais terceirizados, e cobrou garantias legais contra esse tipo de abuso.

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Em Cuiabá, a enfermeira Ívina Dodô relatou que os complementos do piso salarial estão sendo reduzidos por descontos indevidos, o que prejudica diretamente benefícios como 13º salário e férias. Ela também destacou a desigualdade entre municípios: “Enquanto Cuiabá paga um valor, Várzea Grande paga outro. Precisamos de isonomia, respeito e estabilidade”, afirmou.

O representante do Conselho Regional de Enfermagem, Pedro Vidal, afirmou que o órgão tem buscado parcerias com o Ministério Público, o Tribunal de Contas e outras instituições para pressionar por avanços e melhores condições de trabalho para os mais de 44 mil profissionais da enfermagem em Mato Grosso.

A presidente da CST da Enfermagem, Enfermeira Merielly, avaliou a reunião como produtiva e garantiu que todas as demandas estão sendo formalmente registradas para futuras ações legislativas. Ela destacou que o deputado estadual Max Russi (PSB) já apresentou indicações ao governador Mauro Mendes cobrando respostas do Executivo.

Proposta de plano estadual inclui segurança e apoio psicológico

Entre as propostas debatidas na CST está a criação de um plano estadual de prevenção à violência contra profissionais da saúde, incluindo medidas como:

  • Licença especial remunerada para trabalhadores vítimas de agressão;
  • Programa de apoio psicológico e social para profissionais da enfermagem;
  • Integração entre unidades de saúde e delegacias para agilizar registro de ocorrências;
  • Reforço da segurança física e tecnológica com câmeras, botões de pânico e rondas policiais.
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“Nós reafirmamos o nosso compromisso com a transformação, com o avanço e com políticas públicas que impactem diretamente a vida da categoria”, finalizou Enfermeira Merielly.

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