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Troca de tiros termina com 4 bandidos mortos e apreensão de 100kg de drogas

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Quatro pessoas morreram após trocarem tiros com o Grupo Especial de Segurança na Fronteira (Gefron) em uma ação de combate ao tráfico de drogas na fronteira entre Brasil e Bolívia. O caso ocorreu na madrugada deste domingo (27.09), nas proximidades do Rio Jauru, em Cáceres (228km de Cuiabá).

O local é conhecido pela travessia de "mulas humanas", que fazem o transporte de drogas de um país a outro. Na ocasião, os operadores de fronteira faziam o patrulhamento rural da região, quando avistaram os suspeitos armados carregando mochilas onde posteriormente foram encontrados os entorpecentes.

Os suspeitos ignoraram o sinal de advertência da equipe e atiraram contra os policiais, que revidaram a injusta agressão. Após cessar o conflito, os operadores de fronteira fizeram a varredura local e encontraram os suspeitos caídos, que foram socorridos e encaminhados à unidade hospitalar, onde morreram.

Com os quatro suspeitos – dois brasileiros e dois bolivianos – foram encontrados 90kg de substância análoga a pasta base de cocaína; 3,2kg de cloridrato de cocaína; 5kg de ácido bórico e alimentos. Também foram apreendidos dois revólveres calibre .38; uma pistola calibre 9mm e uma pistola calibre .22.

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A apreensão resultou em prejuízo ao crime de mais de R$ 2 milhões.

Antecedentes criminais

Durante checagem via base do Gefron, constatou-se que um dos suspeitos de nacionalidade boliviana era irmão de uma das pessoas que entrou em confronto com equipe do Gefron no dia 11 de agosto, quando quatro pessoas vieram a óbito na ocasião.

Além disso, um dos suspeitos possuía uma passagem por tráfico de drogas e outra por homicídio e outro suspeito possuía passagem por tráfico de drogas, tendo inclusive mandado de prisão em aberto e fuga de presídio.

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CIDADES

Enfermeiros denunciam atrasos, perdas salariais e pedem ações urgentes por valorização em MT

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Gilberto Leite | ALMT

Profissionais da enfermagem de diversos municípios de Mato Grosso denunciaram uma série de irregularidades e precariedades enfrentadas no exercício da profissão durante reunião da Câmara Setorial Temática (CST) da Enfermagem, realizada nesta quinta-feira (9), na Assembleia Legislativa.

Entre as principais reivindicações estão o pagamento correto do adicional de insalubridade, a regulamentação da jornada de 30 horas semanais, o repasse integral do piso salarial nacional e medidas contra a precarização dos contratos por empresas terceirizadas.

A enfermeira e vereadora de Nova Nazaré, Geslaine Junqueira, criticou a forma como muitos municípios calculam o adicional de insalubridade, aplicando-o sobre o salário mínimo e não sobre o salário-base, como determina a legislação. Ela defendeu a criação de uma aposentadoria especial para a categoria, diante das condições desgastantes do trabalho.

“Enquanto não houver uma lei que obrigue os municípios a corrigirem essa prática, não teremos uma solução efetiva”, alertou.

Já a vereadora e enfermeira Sarah Botelho, de Tangará da Serra, denunciou atrasos de até quatro meses no pagamento de salários a profissionais terceirizados, e cobrou garantias legais contra esse tipo de abuso.

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Em Cuiabá, a enfermeira Ívina Dodô relatou que os complementos do piso salarial estão sendo reduzidos por descontos indevidos, o que prejudica diretamente benefícios como 13º salário e férias. Ela também destacou a desigualdade entre municípios: “Enquanto Cuiabá paga um valor, Várzea Grande paga outro. Precisamos de isonomia, respeito e estabilidade”, afirmou.

O representante do Conselho Regional de Enfermagem, Pedro Vidal, afirmou que o órgão tem buscado parcerias com o Ministério Público, o Tribunal de Contas e outras instituições para pressionar por avanços e melhores condições de trabalho para os mais de 44 mil profissionais da enfermagem em Mato Grosso.

A presidente da CST da Enfermagem, Enfermeira Merielly, avaliou a reunião como produtiva e garantiu que todas as demandas estão sendo formalmente registradas para futuras ações legislativas. Ela destacou que o deputado estadual Max Russi (PSB) já apresentou indicações ao governador Mauro Mendes cobrando respostas do Executivo.

Proposta de plano estadual inclui segurança e apoio psicológico

Entre as propostas debatidas na CST está a criação de um plano estadual de prevenção à violência contra profissionais da saúde, incluindo medidas como:

  • Licença especial remunerada para trabalhadores vítimas de agressão;
  • Programa de apoio psicológico e social para profissionais da enfermagem;
  • Integração entre unidades de saúde e delegacias para agilizar registro de ocorrências;
  • Reforço da segurança física e tecnológica com câmeras, botões de pânico e rondas policiais.
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“Nós reafirmamos o nosso compromisso com a transformação, com o avanço e com políticas públicas que impactem diretamente a vida da categoria”, finalizou Enfermeira Merielly.

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