OPERAÇÃO OPHIS

PC desarticula facção envolvida com tráfico, homicídios e extorsão

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A Polícia Civil de Mato Grosso cumpre, na manhã desta sexta-feira (10.10), mandados de prisão e busca e apreensão, na Operação Ophis, deflagrada pela Delegacia de Campinápolis, com alvo em uma facção criminosa, envolvida em crimes de tráfico de drogas, homicídios, e extorsão de comerciantes no município e região.

Na operação são cumpridas 15 ordens judiciais, sendo dois mandados de prisão preventiva contra lideranças do grupo criminoso e 13 de busca e apreensão domiciliar, expedidas pela Vara do Crime Organizado em Cuiabá e pela Vara Única de Campinápolis. A operação conta com a participação de mais de 50 policiais civis, entre escrivães, investigadores e delegados da Delegacia de Campinápolis e com apoio das Delegacias Regionais de Água Boa e Vila Rica.

Entre os alvos está o chefe da facção na região e o seu braço-direito, que atuava como disciplina do organização criminosa,  sendo o responsável por pegar  e distribuir  a droga na região, assim como aplicar castigos e executar desafetos do grupo.

Atuação da facção

As investigações iniciaram há cerca de 8 meses durante a apuração de um crime de homicídio ocorrido em Campinápolis, envolvendo membros da  facção criminosa. Durante as investigações, a equipe de policiais conseguiu obter informações detalhadas sobre o modo de ação do grupo criminoso, em especial, na atividade do tráfico de drogas, identificando as lideranças e outros integrantes.

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Os dois investigados, apontados como lideranças d e alvos dos mandados de prisão preventiva,  atuavam em diferentes frentes desde o monitoramento da cidade, controle da quantidade de drogas que cada ponto de venda iria receber, aquisição do entorpecente que vinha de fora, além de crimes violentos como homicídio e extorsão a comerciantes da região.

Com base nos elementos, o delegado responsável pelas investigações, Adriano Cavalheri, representou pelas ordens judiciais contra os investigados, que foram deferidas pela Justiça e são cumpridas na operação com foco na desarticulação da atuação da facção criminosa na região.

“Seguindo a política de Tolerância Zero ao crime organizado no estado de Mato Grosso, a Delegacia de Campinápolis focou no combate à atividade da facção criminosa, buscando além da prisão das lideranças da região, a apreensão de documentos, celulares, valores e outros elementos que venham conter informações para individualização das condutas e responsabilização de cada um dos investigados”, disse o delegado.

Nome da operação:

Ophis, que vem do grego antigo e significa “serpente”, representa a capacidade de se movimentar furtivamente entre vários ambientes, pronta para atacar e inocular o veneno. A expressão faz referência à atuação da facção criminosa que espalha veneno pela sociedade por meio do tráfico de drogas e os ataques covardes ligados aos homicídios e outros crimes violentos.

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A palavra também tem significado positivo que remete a renovação, proteção e força vital, após a ação da Polícia Civil que resultou na desarticulação do grupo criminoso.

A operação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil por meio da operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, que tem intensificado o combate às facções criminosas em todo o Estado.

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POLÍCIA

Polícia Federal desarticula operação contra suspeito de desvio de rescursos do Fundeb em MT

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Nesta sexta-feira, 10 de outubro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Contracheque Fantasma, direcionada à investigação de fraudes na utilização dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) no município de Jauru, localizado no interior de Mato Grosso.

A operação resultou na execução de três mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de bens e valores atribuídos aos investigados. As investigações tiveram início após uma denúncia apresentada por uma vereadora local, que relatou incongruências entre os valores repassados ao governo federal e os pagamentos efetuados aos profissionais da educação na cidade.

Uma análise detalhada, baseada em dados do portal da transparência municipal, revelou uma discrepância significativa de aproximadamente R$ 1,1 milhão entre os meses de janeiro de 2022 e junho de 2023. Este valor levanta preocupações sobre a correta aplicação dos recursos destinados à educação.

Além disso, foram encontrados indícios da existência de “funcionários fantasmas”, ou seja, indivíduos que constam nas prestações de contas, mas que não aparecem nos registros oficiais disponíveis para consulta. A investigação também apontou irregularidades na gestão dos recursos, como o uso inadequado de contas bancárias, o que dificulta a supervisão e a rastreabilidade dos montantes recebidos.

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Os envolvidos nesta operação poderão ser responsabilizados por crimes relacionados à falsificação de dados em sistemas públicos. A Polícia Federal continua a investigar a situação, buscando aprofundar a apuração dos fatos e identificar todos os responsáveis por possíveis irregularidades.

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