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PF mira grupo criminoso que usava casas lotéricas para lavar dinheiro em MT

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A Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal, deflagrou nesta quarta (06), a Operação Bilhete Premiado, para desarticulação de grupo criminoso que utilizava casas lotéricas para lavagem de dinheiro nos municípios de Várzea Grande, Vila Bela da Santíssima Trindade e Pontes e Lacerda.

Foram cumpridos 10 (dez) mandados judiciais de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara Federal de Mato Grosso bem como o para o bloqueio de bens móveis e imóveis até limite R$ 106 milhões de reais.

As investigações apontam o uso de casas lotéricas para mascarar a origem ilícita de lucro obtido em atividades criminosas, dentre elas corrupção e tráfico de drogas. Dentre os investigados pelos depósitos ilegais, há alvos de operações anteriores da Polícia Federal, como da Operação Ararath (que investigou a prática de “mensalinho” de integrantes da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso) e da Operação Hybris (deflagrada para coibir a distribuição de drogas na região de fronteira com a Bolívia, em esquema de tráfico internacional de cocaína).

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Depósitos de milhões de reais em espécie foram identificados pelas apurações, as quais evidenciaram que tais valores eram incompatíveis com o patrimônio declarado pelos depositantes. Na dinâmica do esquema de lavagem desses capitais, verificou que era comum que os saques desses valores fossem realizados no mesmo dia ou nos dias imediatamente seguintes aos depósitos, com o objetivo de dificultar o rastreamento pelas autoridades competentes.

A apreensão de bens e valores segue as diretrizes de descapitalização do crime organizado, além de contribuir para a completa identificação dos envolvidos e beneficiários da lavagem de capitais.

O crime de lavagem de bens, direitos e valores, previsto no artigo 1º da Lei 9.613/98, prevê pena de reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos, e multa.

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Polícia Federal desarticula operação contra suspeito de desvio de rescursos do Fundeb em MT

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Nesta sexta-feira, 10 de outubro, a Polícia Federal deflagrou a Operação Contracheque Fantasma, direcionada à investigação de fraudes na utilização dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) no município de Jauru, localizado no interior de Mato Grosso.

A operação resultou na execução de três mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de bens e valores atribuídos aos investigados. As investigações tiveram início após uma denúncia apresentada por uma vereadora local, que relatou incongruências entre os valores repassados ao governo federal e os pagamentos efetuados aos profissionais da educação na cidade.

Uma análise detalhada, baseada em dados do portal da transparência municipal, revelou uma discrepância significativa de aproximadamente R$ 1,1 milhão entre os meses de janeiro de 2022 e junho de 2023. Este valor levanta preocupações sobre a correta aplicação dos recursos destinados à educação.

Além disso, foram encontrados indícios da existência de “funcionários fantasmas”, ou seja, indivíduos que constam nas prestações de contas, mas que não aparecem nos registros oficiais disponíveis para consulta. A investigação também apontou irregularidades na gestão dos recursos, como o uso inadequado de contas bancárias, o que dificulta a supervisão e a rastreabilidade dos montantes recebidos.

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Os envolvidos nesta operação poderão ser responsabilizados por crimes relacionados à falsificação de dados em sistemas públicos. A Polícia Federal continua a investigar a situação, buscando aprofundar a apuração dos fatos e identificar todos os responsáveis por possíveis irregularidades.

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