ADEQUAÇÃO

TCE-MT propõe redução de 130 servidores e eliminação de cargos

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O presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo de Almeida, apresentou à Assembleia Legislativa duas propostas de lei que sugerem a diminuição e extinção progressiva de cargos efetivos da instituição.

Um dos projetos propõe a redução de 130 vagas de Técnicos de Controle Público Externo, enquanto o outro estabelece um fundo para a modernização administrativa tanto do tribunal quanto do Ministério Público de Contas (MPC-MT). Essas iniciativas foram submetidas pelo presidente do TCE ao deputado Max Russi (PSB), presidente da Assembleia Legislativa, na semana passada.

Além disso, a proposta inclui a eliminação dos cargos de Agente de Apoio Técnico e a redução para 10 vagas de Analista de Contas – Especialidade Direito no MPC-MT.

Na justificativa, o tribunal argumenta que essa alteração é necessária devido à crescente especialização e digitalização das atividades do órgão. A proposta faz parte de um plano de reestruturação interna que visa a eliminação gradual de funções consideradas antiquadas.

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“O avanço organizacional do Tribunal e a implementação de ferramentas modernas de Auditoria, Fiscalização e Controle diminuíram de forma significativa a necessidade de atividades instrutivas e de suporte”, menciona um trecho do documento enviado à Assembleia.

Sem demissões imediatas

O projeto assegura que não haverá demissões imediatas. Os servidores que ocupam cargos que serão eliminados poderão continuar em suas funções até que ocorram vacâncias ou poderão ser colocados em disponibilidade, recebendo remuneração proporcional ao tempo de serviço, de acordo com a Constituição Federal.

Segundo o TCE, a diminuição do quadro funcional resultará em economia para os cofres públicos e permitirá que o órgão aloque mais recursos para cargos de maior complexidade, como os auditores públicos.

“A racionalização dos gastos públicos e a adequação das equipes permitirão ao TCE-MT e ao MPC-MT alinhar suas estruturas com as exigências de eficiência administrativa, prevenindo sobreposição de funções e otimizando a utilização dos recursos orçamentários”, enfatiza o texto.

O projeto ainda passará por análise nas comissões internas da Assembleia Legislativa antes de ser submetido à votação pelos deputados estaduais.

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Política MT

Famoso no Tik Tok, prefeito de Sorocaba é suspenso por suspeita de corrupção na saúde

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O prefeito de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga, foi afastado do cargo nesta quarta-feira (5), após uma nova fase da operação da Polícia Federal que investiga suspeitas de corrupção na área da saúde.

Embora Manga não tenha sido alvo de mandado de prisão, o empresário Marco Mott, amigo do prefeito e suposto intermediário da propina, foi preso. Uma segunda pessoa também foi detida.

A Nova Fase da Operação:

A ação cumpriu sete mandados de busca e apreensão expedidos pelo TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região). A Justiça determinou:

  • O sequestro e a indisponibilidade de bens dos investigados, somando cerca de R$ 6,5 milhões.
  • Aplicação de medidas cautelares, como a suspensão de função pública e proibição de contato com determinadas pessoas.

Os investigados podem responder por uma série de crimes graves, incluindo:

  • Corrupção Ativa e Passiva
  • Peculato
  • Fraude em Licitação
  • Lavagem de Dinheiro
  • Organização Criminosa

Manga Nega e Vice Assume:

O prefeito Rodrigo Manga reagiu publicamente, negando as acusações:

“Eu quero dizer para vocês que eu não vou desistir de Sorocaba, não vou desistir do Brasil. Isso que eles estão tentando fazer vai fazer o nosso nome soprar ainda mais, porque Deus não falha.”

O vice-prefeito, Fernando Martins da Costa Neto, assumiu o comando da cidade “até que os fatos sejam esclarecidos, garantindo a plena continuidade dos serviços públicos e o funcionamento regular da Administração Municipal”, conforme nota da Prefeitura.

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Conexão com a 1ª Fase:

Manga já havia sido alvo da primeira fase da Operação Copia e Cola, realizada em 10 de abril. Naquela ocasião, a PF realizou buscas em sua casa e na sede da Prefeitura de Sorocaba. O material apreendido há sete meses foi essencial para identificar novos suspeitos, que foram os alvos da operação desta quarta-feira.

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