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Quem é a mulher que envenenou feijoada e pode ter assassinado até 4 pessoas

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga Ana Paula Veloso Fernandes, presa por suspeita de envolvimento na morte de Neil Corrêa da Silva, ocorrida em abril deste ano em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. As apurações apontam que ela pode estar ligada a outros três homicídios em São Paulo, todos cometidos com o uso de veneno.

Durante buscas na casa de Ana Paula, em Guarulhos (SP), agentes encontraram terbufós, um agrotóxico considerado menos potente que o chumbinho. Segundo a investigação, ela teria viajado a mando de Michele Paiva da Silva, filha de Neil, que teria financiado sua ida ao Rio de Janeiro com o objetivo de matar o pai.

O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou a denúncia contra Ana Paula por quatro homicídios qualificados — três em Guarulhos e um no Rio de Janeiro. De acordo com a decisão, ela teria ministrado substâncias letais às vítimas Marcelo Hari Fonseca, Maria Aparecida Rodrigues, Neil Corrêa da Silva e Hayder Mhazres, entre janeiro e maio de 2025.

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Feijoada envenenada: suspeita confessa ter matado 10 cães com chumbinho.

A Justiça descreveu a acusada como uma “verdadeira serial killer”, destacando que os crimes foram cometidos por motivo torpe, com emprego insidioso de veneno e de forma que dificultou a defesa das vítimas.

O documento também relata que Ana Paula teria inventado histórias para confundir os investigadores, como a falsa denúncia de ter recebido um bolo envenenado, e chegou a enviar mensagens ameaçadoras a si mesma.

A prisão preventiva de Ana Paula foi decretada em 4 de setembro deste ano. Segundo o juiz Rodrigo Tellini de Aguirre Camargo, do Tribunal de Justiça de São Paulo, a liberdade da acusada “representa risco à ordem pública”, já que ela circulava por várias cidades e manipulava informações para se desvincular das mortes.

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Pinga Fogo

“Estava me sentindo no fundo do poço”, diz PM condenada por lavar viatura

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A soldado da PMCE (Polícia Militar do Ceará) Mayara Kelly Melo Mota desabafou sobre a punição administrativa que recebeu por postar vídeos, incluindo um lavando a viatura da corporação, nas redes sociais. A agente afirmou que se sentiu “no fundo do poço” após ter sido sancionada com dois dias de permanência disciplinar no quartel, a chamada prisão militar.

Mayara Kelly expressou gratidão pelo apoio recebido, afirmando que isso a ajudou a sair da tristeza e decepção.

Eu digo até que eu estava no fundo, me sentindo no fundo do poço mesmo. Mas essas mensagens conseguiram me puxar.

Nas mensagens, a policial também afirma que passa agora por um novo momento em que estará focada em estudar para um concurso público.

Embora a PMCE tenha mantido a sanção disciplinar após recurso da defesa, a Justiça do Ceará suspendeu a prisão imposta, atendendo a um pedido de urgência. O magistrado reconheceu que a punição poderia causar dano de difícil reparação à policial.

Os vídeos, gravados dentro do quartel, eram vistos pela defesa como de caráter informativo e motivacional, visando enaltecer o trabalho das mulheres policiais.

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Mayara Kelly, que também é mãe e influenciadora digital com quase 50 mil seguidores, foi punida após publicar um vídeo ensinando a fazer um torniquete, técnica utilizada para conter sangramentos, e outros onde lavava uma viatura da corporação.

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